
Enquanto não se resolve o
impasse entre Legislativo e Executivo, o prefeito Almirinho vai
sofrendo sérios desgastes com as revelações do ex-líder Reginaldo
Cavalcante, das acusações da oposição e das críticas dos próprios
“aliados”. Somados a tudo isso, nos últimos dias, os ministérios
públicos Estadual e Federal e Tribunal de Constas dos Municípios
abriram investigações contra o governo de Quijingue para apurar
denúncias de irregularidades.
Na terça-feira (18), os
governistas continuaram mostrando insatisfação com a administração de
Almirinho, a exemplo do ex-líder Reginaldo Cavalcante que, entre outras
revelações, declarou que mais de R$ 2 milhões foram jogados para o lixo
nesse governo, somente no primeiro ano da gestão (VER).
Evidenciando um certo afastamento do governo, o qual se aliou em janeiro de 2013, Ivani disse que o apoio dela à Almirinho não foi para cobrir os erros do prefeito, nem para pegar propina, mas, queria melhoria para a população.
As “novas” denúncias da
oposição levadas àquela casa ficaram por conta de seu líder, Clóvis
Cavalcante, que, ao usar da tribuna da câmara, cobrou do prefeito
Almirinho responsabilidade quanto à conservação do patrimônio público.
Clóvis disse que é preciso tomar providências urgentes com relação à
quadra poliesportiva do Povoado de Maceté, construída recentemente, mas
encontrando-se, se deteriorando por conta do abandonado do poder
público. “A obra se quer teve inauguração, não foi entregue a
comunidade, nem energia existe, não existe ninguém para cuidar. A quadra
de Maceté está abandonada”, disse o vereador que é daquela comunidade.
“O prefeito fecha os olhos. Não tem prefeito no município de Quijingue”,
complementou.
Clóvis também falou da
triste situação pela qual passa a saúde pública do município de
Quijingue. Utilizando-se a Unidade Básica de Saúde do Povoado de Maceté
como referência, disse que, ao invés de evoluirmos e melhorarmos os
serviços que já existiam, estávamos era regredindo e retirando os que
sempre eram oferecidos. Clóvis estava se referindo aos medicamentos que
eram distribuídos gratuitamente, dos exames médicos que eram realizados
diretamente nas Unidades de Saúde, das atividades que eram desenvolvidas
por um preparador físico habilitado nos postos de saúde com jovens,
adultos e idosos. “Muitas pessoas usam remédio de uso continuo, mas não
conseguem obter nos postos de saúde”. E mais: “Na Unidade de Saúde de
Maceté fazia exame de sangue, urina e fezes, semanalmente. Na Tabua,
Lagoa do Mato, Lagoa da Pedra, Casabu, era feito quinzenalmente. Passou o
ano de 2013 e até hoje, ninguém consegue fazer alguma exame naquelas
unidades de saúde”. "Parece que, em 2013, caiu uma maldição no município
de Quijingue", criticou.
Mais cedo, o vereador
Reginaldo Cavalcante já tinha declarado que a forma como Almirinho vem
administrando os recursos da prefeitura, está provocando a faltar de
dinheiro para uma merenda de qualidade, para se investir na educação e
saúde. “Não vai ter nada que preste”, disse. A péssima administração de
Almirinho também estaria levando a faltar soro e esparadrapo no hospital
municipal, mencionou no discurso, o ex-líder.
postado por tatiane silva
FONTE FOLHA DA VILA